A situação financeira do Atlético-MG dá medo em qualquer contador do planeta. Com uma dívida em torno de R$ 1,5 bilhão e, como única alternativa, a transformação em SAF, o Galo tem um futuro incerto no aniversário de 115 anos. O Presidente Sérgio Coelho insiste em ressaltar as dificuldades para construir um elenco competitivo, além de entregar um novo estádio, a Arena MRV.
Mesmo assim, há uma grande possibilidade da diretoria gastar mais. Os dirigentes que pregam pela busca conservadora no mercado de transferência, estão a um passo de pagar quase R$ 30 milhões para a saída de uma pessoa da Cidade do Galo. Os torcedores, talvez, nem esperariam tanto.
Seria o fim de Chacho?
A massa do Atlético-MG perdeu a paciência com o comandante Eduardo Coudet no duelo contra o Vasco, pela estreia do Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 1 em um Mineirão lotado não levantou dúvidas de que a solução para uma melhora era a demissão do argentino.
No início do mês, quase o desejo foi atendido, mas Chacho logo percebeu que tinha a diretoria do Atlético-MG nas mãos. Então, optou por esperar os responsáveis pelo Galo tomarem a atitude e desembolsarem os cerca de R$ 30 milhões. O movimento ainda não aconteceu.
O que pode mudar nas próximas horas. O tropeço para o Athletico na segunda rodada deixou o Maior de Minas com zero pontos no Grupo G da Libertadores e complicou a classificação à próxima fase. O Galo parece superior aos adversários Libertad e Allianza Lima, o campo desmente. Basta lembrar a vitória dos paraguaios no Gigante da Pampulha.
Sempre dá para ficar pior…
Para piorar, o Atlético-MG tem o desfalque confirmado de Paulinho. O artilheiro do elenco com seis gols e garçom, com três, na competição recebeu o terceiro amarelo ao cometer um pênalti (contestado) na etapa inicial. A bola resvalou no adversário e acertou o braço do atacante, que estava muito próximo. O árbitro não se importou. Terans também não.
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