Conheça a história do ídolo do Galo conhecido como o artilheiro do apagar das luzes

Umas das frases mais ditas pela torcida do Galo é “se não é sofrido, não é Galo”, pelo hábito que o clube tem de sempre complicar jogos fáceis e de nos grandes jogos, precisar sofrer um pouco para vencer, por vezes marcando o gol da vitória já nos minutos finais da partida.

Um dos primeiros ídolos do Atlético, Lucas Miranda, era popularmente conhecido como o artilheiro do apagar das luzes, uma vez que marcou boa parte de seus gols pelo alvinegro nos minutos finais das partidas.

Lucas chegou ao Galo em 1944, quando o clube vivia um momento ruim, vendo seu grande rival Cruzeiro, ser bicampeão e posteriormente conquistar o tricampeonato estadual em 1945. A Raposa tentava desafiar o domínio alvinegro em Minas Gerais, mas Lucas e outros ídolos do Atlético como Kafunga, Zé do Monte e Mexicano, conquistaram o Mineiro de 1946 pondo fim à qualquer reação dos palestrinos.

O habilidoso ponta direta defendeu as cores do Atlético por 10 anos, (1944-1954), período esse em que vence seis campeonatos estaduais, além do título de Campeão do Gelo, em que Lucas foi um dos destaques da delegação alvinegra e fez tanto sucesso dentro de campo, que acabou apelidado pelos alemães como “jogador acrobata”.

Apesar de ter tudo para ser um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro, o artilheiro do apagar das luzes precisou encerrar sua carreira precocemente aos 32 anos por conta de uma hepatite. No total são 258 jogos, 152 gols (5º maior artilheiro do clube) e sete títulos conquistados pelo Galo. Faleceu em 2006 aos 85 anos.

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