Deu no BID: Hulk rompe contrato com o Atlético-MG

Nesta terça-feira (21), o contrato de Hulk com o Atlético Mineiro foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID). Apesar de possuir vínculo com o Galo até dezembro de 2026, o atacante teve seu vínculo interrompido. Mas calma, torcedor alvinegro, que o artilheiro da temporada permanece fazendo parte do elenco comandado por Felipão. A medida faz parte do processo da SAF.

Por se transformar em clube-empresa, o Galo é obrigado a rescindir todos os seus vínculos para que seja realizada a transferência de seus contratos da associação para a Atlético Mineiro S.A.F. Dessa forma, Hulk e todos os jogadores da atual temporada tiveram suas informações alteradas no BID.

Segundo o Regulamento Nacional de Registro e Transferência, os jogadores que não tiverem seus contratos atualizados com a transição para a SAF não sofrerão penalidades. Assim, o processo não tira a condição de jogo dos atletas caso não estejam presentes no Boletim Informativo Diário.

Confira abaixo o que diz respeito ao inciso dos registros dos profissionais no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol.

§7º – Nos casos de sucessão legal esportiva dos registros do clube original para Sociedade Anônima do Futebol (SAF), os atletas profissionais e não profissionais registrados em favor do clube original não perderão as suas respectivas condições de jogo em razão da sucessão, ainda que pendente a conclusão deste processamento no Sistema de Registro da CBF, uma vez que as mesmas já estão asseguradas pelo registro e publicação dos contratos de trabalho ou vínculos não profissionais com o clube original, cumpridos os demais requisitos do RGC e REC correspondente.

Atlético-MG e os próximos passos

A princípio, no dia 20 de julho, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou a transformação do clube em Sociedade Anônima de Futebol. A decisão só foi possível graças aos votos favoráveis de dois terços do Conselho, ou seja, 273 pessoas.

Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 78% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube. Confira abaixo toda a repartição:

  • 67,9%: Rubens e Rafael Menin
  • 10,2%: Ricardo Guimarães
  • 10,9: FIP (Fundo de Investimentos)
  • 10,9%: FIGA (Fundo de Investimentos)

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