Pavón revela problema com elenco do Atlético

O rendimento ofensivo do Atlético nas últimas duas partidas foi bastante curioso. Ao sair atrás no placar diante de Athletico, pela Libertadores, e Vasco, no Campeonato Brasileiro, o Galo se lançou ao ataque. Mesmo sem tamanha criatividade, o Maior de Minas incomodou os goleiros adversários, que se destacaram e permitiram apenas dois gols.

Poderia ser muito diferente. O Atlético finalizou, ao todo, 50 vezes, com 20 em direção à meta. Ou seja, ímpeto ofensivo não faltou para o Galo buscar o resultado na última semana. Tanto é verdade, que a diretoria optou pela permanência de Eduardo Coudet justamente por conta do desempenho. O Maior de Minas caminha para uma melhora, “só” precisa balançar as redes.

“Falta tranquilidade”

O problema pode ser vários: falta de treinamento, falta de qualidade, nervosismo, entre outros. Normalmente, é o nervosismo mesmo que atrapalha. Frente à frente com o arqueiro, os atacantes sentem a pressão de um ambiente conturbado no Atlético e não têm a tranquilidade para finalizar da melhor maneira.

“Eu acho que pode faltar muita tranquilidade para acabar as jogadas. Eu entendo que a equipe está chegando muito e custando muito para fazer o gol. Tratar de tentar de novo, de ganhar a confiança e saber que a bola vai entrar”, comentou o argentino Cristian Pavón em entrevista coletiva.

Ou seja, não é um julgamento do nada. Os próprios jogadores entendem que a falta de tranquilidade influencia. É um mínimo detalhe capaz de determinar um gol ou uma oportunidade perdida. Contra o Santos, a partir das 16 horas do domingo na Vila Belmiro, a pressão continuará sob o Atlético, cabe aos jogadores não afobar.

Ausências

O técnico Coudet entra na segunda rodada do Campeonato Brasileiro com cinco desfalques razoavelmente importantes no elenco. O zagueiro Igor Rabello, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, o volante Allan, o meia Pedrinho e o centroavante Alan Kardec.

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