Peter Grieve pede mais tempo e SAF do Atlético-MG fica longe de acontecer

Segundo Lucas Tanaka, o atraso na conclusão da negociação com a SAF do Atlético-MG se deve ao fato do investidor Peter Grieve não ter conseguido levantar o valor acordado. Ele pediu à diretoria alvinegra mais tempo para arrecadar o dinheiro, já que não havia nenhuma outra proposta que atendesse às suas demandas, que incluem autonomia na gestão dos 4Rs.

Peter Grieve é o atual líder da companhia The Football Co, tendo em seu currículo uma carreira como ex-fuzileiro naval e ex-executivo do banco de investimentos Goldman Sachs, situado em Nova York. O empresário possui um fundo de investimentos de grande porte, e recentemente tentou adquirir o Botafogo, porém a SAF foi vendida ao também norte-americano John Textor.

Antes disso, Peter teve algumas experiências decepcionantes no mundo do futebol. Em 2016, tentou adquirir o Hull City, clube inglês. Além disso, desde 2009, o empresário é proprietário do Bantu Rovers, equipe de futebol do Zimbábue, na África, que acabou sendo rebaixada para a segunda divisão local em 2017.

Votação sobre a SAF

Antes que a venda seja oficializada, é necessário que a mudança do Galo para uma SAF seja aprovada pelo Conselho Deliberativo, em uma reunião que ainda não tem data marcada. A expectativa era que a votação ocorresse até o final do mês passado.

No entanto, segundo o presidente do Conselho Deliberativo, o empresário Ricardo Guimarães, o prazo mudou. “Vamos ver se até maio, conseguimos colocar a conversa da SAF no Conselho para ter todos os detalhes, fazer todas as perguntas, esclarecer todas as dúvidas. A partir daí, no segundo semestre, teremos a SAF do Atlético em funcionamento“, disse, em entrevista à rádio Super 91,7 FM.

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