Quentinha sobre a saída de Rodrigo Caetano do Galo vem à tona

Rodrigo Caetano, o diretor de futebol do Galo, enfatizou seu desejo de continuar fazendo parte do clube nos próximos anos. No ano passado, ele teve seu contrato estendido até 2026, mas com as mudanças na gestão devido à implementação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), houve especulações sobre uma possível saída dele ao final do ano.

“Não procede (desejo de sair). Minha família está adaptada aqui. O clube é claro que passa por uma transformação agora. Mudança de modelo, e passa agora nesse modelo como eu vou me encaixar. Sigo trabalhando normalmente, com dedicação e comprometimento e é obvio que as conversas de planejamento elas existem silenciosas“, disse Rodrigo Caetano, em entrevista á rádio Itatiaia.

Passagem pelo Galo, até então

Desde o início da gestão do presidente Sérgio Coelho em 2021, Rodrigo Caetano tem desempenhado um papel fundamental no projeto esportivo do Galo. Durante esse período, o clube conquistou o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Supercopa, além de três títulos consecutivos do Campeonato Mineiro.

No entanto, o dirigente teve que lidar com desafios relacionados a atrasos nos salários dos jogadores e ao não pagamento de comissões a empresários, com pendências que chegaram a durar até um ano. Esse é um tema delicado que precisa ser considerado ao analisar a situação do clube.

O Atlético encontra-se com recursos financeiros limitados para realizar contratações de grande porte, e a última grande aquisição de direitos econômicos ocorreu com a chegada de Nacho Fernández, vindo do River Plate. A fim de atrair novos jogadores, a equipe tem dependido fortemente das relações com o mercado e com agentes esportivos.

Um exemplo notável disso é o caso de Paulinho, pois tanto o jogador quanto seu agente, Carlos Leite, comprometeram-se com o Galo, mesmo diante de propostas mais vantajosas de outros clubes, como o Palmeiras. Rodrigo Caetano possui habilidade para gerenciar situações que envolvem a difícil situação financeira do clube.