Rodrigo Caetano abre o jogo sobre novas contratações no Atlético-MG

O Atlético-MG é uma das grandes potências do futebol brasileiro, além de um grande elenco, o clube é o atual campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, o alvinegro tem uma dívida de R$1,3 bilhão, uma das maiores do futebol brasileiro.

Por conta disso, desde a chegada de Rodrigo Caetano ao Atlético-MG, o Galo tem gastado pouco em compra de atletas e investido mais na contratação de atletas em fim de contrato.

Em entrevista ao Podcast Papo de Setoristas, do Portal Superesportes, o dirigente explicou a situação financeira do alvinegro e fez questão de destacar que o clube não venha fazendo grandes investimentos, também não não perdeu nenhum titular:

“(Não) perdemos nenhum titular. Não temos dinheiro para comprar atletas, temos que seguir diretrizes, é a realidade. Eu queria ter dinheiro infinito para contratar, mas não dá para ter tudo. Hoje o Galo não tem capacidade de investimento.”

Na atual temporada o Galo trouxe Ademir, Otávio, Godín e Pavón, todos eles contratados após o fim de seus contratos. É importante ressaltar que embora contratar jogadores livres no mercado seja mais barato, isso não faz com que eles saiam de graça, isso porque o clube precisa pagar luvas aos atletas, que ao ficarem livres, passam a ser donos de seu passe.

No caso da contratação de Pavón, por exemplo, que embora o Atlético ainda não confirme, já está acertada. Segundo informações, o alvinegro vai pagar luvas de R$12 milhões ao atacante argentino que serão diluídas em seu contrato ao longo de três anos.

Rodrigo Caetano abre o jogo sobre possível saída do Atlético-MG

Outro ponto abordado por Caetano em sua entrevista foi sobre a situação do seu contrato, que termina no fim de 2022. Segundo o dirigente, ainda não houveram conversas para estender o vínculo por conta da agenda corrida do Atlético, mas deu a entender que a renovação deverá acontecer após uma conversa com a diretoria e os 4 R’s:

“Neste sentido não (teve nenhuma conversa para renovação). Eu penso que irá acontecer. É o que eu preciso: conversar com eles. Mas tudo tem o seu tempo. Temos coisas mais importantes. O número de jogos que tínhamos neste primeiro semestre, viagem, fase de grupos da Libertadores.”

O dirigente também negou qualquer contato do clube carioca sobre um possível retorno à São Januário e fez questão de ressaltar que jamais negociaria com outro clube sob contrato com o Atlético:

“Eu não tive nenhum convite. Por óbvio que eu não abriria esse tipo de conversa sob contrato com o Galo. Se uma mudança fosse fizesse parte do meu planejamento de carreira, tanto o presidente, quanto o órgão colegiado, formado pelos 4 R’s, saberiam. Se eu fosse ter uma conversa com outro clube ou outro projeto.”

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