O Atlético-MG não passa por um bom momento dentro de campo, e ao que parece, fora das quatro linhas, o clube também vem passando por problemas. Confira a notícia que Fred Augusto trouxe na rede social X (antigo Twitter).
Nos comentários da publicação, várias críticas ao clube, e também ao próprio Fred Augusto. O certo é que esse tipo de situação não pode ocorrer em um clube do tamanho do Galo.
Atlético-MG e suas dívidas
O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, esclareceu a razão pela qual o clube não optará por adotar o processo de recuperação judicial, semelhante ao que o Cruzeiro fez para lidar com suas dívidas. Segundo o dirigente, as obrigações financeiras do Galo contam com garantias inclusive de membros do grupo diretivo, que atualmente são acionistas da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o que torna inviável a escolha de outra alternativa.
“Qual era a visão dos investidores quanto viram o endividamento do Atlético? Temos uma excelente oportunidade de pegar a dívida e ir para uma recuperação judicial, pegar uma dívida bancária de R$ 600 milhões, ir para R$ 100 milhões, aí eu vou lá e pago. Foi isso que aconteceu nos demais clubes, eles foram para recuperação judicial. E, de fato, você isola a dívida na associação e deixa o pau quebrar. No Atlético, isso não é possível“, disse Bruno Muzzi.
Ao contrário do que fez o Cruzeiro, que segregou sua dívida na associação, o Atlético-MG optou por manter suas obrigações financeiras na SAF. Como resultado da venda de 75% das ações, o Galo receberá um montante de R$ 913 milhões, dos quais R$ 600 milhões efetivamente entrarão nos cofres do clube, uma vez que os R$ 313 milhões correspondem a dívidas vinculadas aos quatro aos 4R’s.
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