Marcus Salum chuta o balde e fala tudo que pensa sobre Atlético e Cruzeiro

Marcus Salum, presidente da Sociedade Anônima do América, mantém relações de respeito com dirigentes dos rivais de Belo Horizonte. Na juventude, ele e Rubens Menin, um dos acionistas do Atlético, foram colegas de turma no curso de engenharia civil da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ele também destacou sua amizade com Sérgio Coelho, presidente do Galo e membro do comitê gestor de futebol. Além disso, Pedro Lourenço, novo proprietário do Cruzeiro, patrocina o Coelho por meio de sua empresa, a rede Supermercados BH.

Ao mencionar os citados, Marcus Salum não economizou elogios. O que realmente incomoda o presidente da SAF do América é a noção de que ele precisa favorecer as negociações com os rivais.

Essa ideia é frequentemente repetida por torcedores adversários nas redes sociais. É comum encontrar comentários insinuando que o Coelho opta por vender por um preço baixo para outros times em vez de negociar com Atlético e Cruzeiro.

“O América não está no futebol mineiro para servir a Atlético e Cruzeiro. Essa visão, de que toda vez que tenho sucesso em alguma coisa, sou obrigado a ceder para Atlético e Cruzeiro”, disse Marcus Salum.

O mandatário destacou o caso da transferência de Emmanuel Martínez para o Fortaleza. Segundo o seu relato, a Raposa estava interessado no jogador, mas não atingiu os valores desejados, e portanto, o clube cearense concordou em pagar US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8 milhões) pela aquisição de 80% dos direitos econômicos do meio-campista.

Exemplo com o Atlético

Em uma entrevista ao ‘No Ataque’, Marcus Salum recordou que o América tentou trazer de volta o atacante Ademir no ano passado, mas o Atlético optou por vendê-lo ao Bahia por 2,5 milhões de dólares (cerca de R$ 13 milhões). Ele usou esse exemplo da saída do ponta do Alvinegro para o Tricolor para ilustrar que nenhum clube de Belo Horizonte tem a obrigação de realizar negócios com um rival da cidade, não importa o contexto.

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